A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pamela Bondi, ordenou que os promotores responsáveis pelo caso de Luigi Mangione, acusado de assassinar o CEO da seguradora de saúde UnitedHealth, Brian Thompson, em Nova York, em dezembro passado, peçam a pena de morte para o réu.
A decisão foi divulgada nesta terça-feira (1º) em comunicado oficial do Departamento de Justiça dos EUA, que destaca que "o assassinato de Brian Thompson — um homem inocente e pai de duas crianças pequenas — por Luigi Mangione foi um assassinato premeditado e a sangue frio que chocou a América".
"Após cuidadosa consideração, orientei os promotores federais a buscar a pena de morte neste caso, enquanto executamos a agenda do presidente Trump para impedir crimes violentos e tornar a América segura novamente", acrescenta a nota de Bondi.
Nascido no estado de Maryland, Mangione, de 26 anos, é acusado de assassinar Thompson a tiros na porta de um hotel em Nova York, no dia 4 de dezembro de 2024, antes do executivo participar de uma conferência com investidores. A polícia conseguiu detê-lo na Pensilvânia em 9 de dezembro, cinco dias após o crime.
De acordo com as autoridades de Nova York, Mangione, filho de uma família rica e formado na conceituada Universidade Estadual da Pensilvânia, já havia expressado seu "ódio" contra seguros de saúde, setor que ele definiu como "uma máfia muito poderosa" em um suposto manifesto. No entanto ainda não está claro o que teria exatamente motivado o crime.
Ainda assim, os rumores de que Thompson foi morto em retaliação por tratamentos de saúde negados já foram o suficiente para Mangione se tornar uma espécie de herói nas redes sociais entre aqueles que criticam o sistema de saúde americano.
Em sua primeira audiência em um tribunal em Nova York, o jovem se declarou inocente e disse não ser culpado das acusações de homicídio e terrorismo.
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