O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garantiu que não haverá atrasos na imposição de tarifas em 2 de abril e disse "não se importar" que os carros ficarão mais caros em razão das taxas.
A data, que será marcada pela possível introdução de tarifas sobre uma variedade de bens de consumo, foi definida pelo republicano como o "Dia da Libertação" dos EUA. As medidas foram amplamente condenadas por líderes internacionais.
"Eu não poderia me importar menos. Espero que eles aumentem os preços, porque se o fizerem, as pessoas vão comprar carros feitos nos Estados Unidos. Temos muitos", disse Trump em entrevista à emissora NBC.
O chefe de Estado também negou os rumores de que teria pedido aos CEOs das montadoras que não aumentassem os preços dos veículos.
"Não, eu nunca disse isso. Eu não poderia me importar menos se eles aumentassem os preços, porque as pessoas vão começar a comprar carros americanos", opinou.
O magnata acrescentou que está pronto para negociar as taxas apenas se os países "estiverem dispostos a dar algo grande, caso contrário não haverá espaço para negociações".
Além de confirmar o tarifaço da próxima quarta-feira (2), Trump também falou sobre a Groenlândia. O mandatário confirmou que teve conversas sobre a anexação da ilha, que atualmente é um território dinamarquês semiautônomo.
"Nós vamos pegar a Groenlândia. Sim, 100%. Existe uma boa possibilidade que possamos fazer isso sem força militar, mas não descarto nada", disse Trump.
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