A taxa de desemprego na Itália caiu para 5,9% em fevereiro de 2025, queda de 0,3 ponto percentual em relação a janeiro e menor valor desde abril de 2007, quando o indicador estava em 5,8%.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (1º) pelo Instituto Nacional de Estatística (Istat), que diz que a taxa de ocupação atingiu um novo recorde, chegando a 63% (+0,01 ponto), puxada sobretudo pelo índice entre as mulheres, que passou de 53,8% para 54,2%.
Em fevereiro, o número de pessoas ocupadas na Itália subiu para 24,332 milhões, com alta de 47 mil unidades em relação ao mês anterior e de 567 mil na comparação com igual período do ano passado.
O expressivo crescimento anual foi puxado pelas contratações permanentes (+538 mil) e pelos autônomos (+141 mil), enquanto os trabalhadores temporários tiveram queda de 112 mil unidades na comparação ano a ano.
Já a cifra de desempregados caiu para 1,517 milhão, a mais baixa desde setembro de 2007. Isso significa uma queda de 79 mil unidades sobre janeiro de 2025 e de 342 mil em relação a fevereiro de 2024.
Ainda segundo o Istat, a taxa de desemprego entre os jovens de 15 a 24 anos caiu 1,4 ponto, para 16,9%, enquanto o índice de inatividade na população subiu 0,1 ponto, chegando a 32,9%.
"Os dados sobre o emprego são cada vez mais encorajadores", celebrou o subsecretário do Ministério do Trabalho, Claudio Durigon, em uma nota. De acordo com ele, os dados "certificam as boas políticas colocadas em campo" pelo governo da premiê Giorgia Meloni para "apoiar o mercado de trabalho".
"A Itália decolou e viaja em outra velocidade", acrescentou.
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