A junta militar no poder em Myanmar desde o golpe de Estado de 2021 declarou uma semana de luto nacional por causa do terremoto de magnitude 7.7 na escala Richter que deixou pelo menos 1,7 mil mortos no país.
De acordo com comunicado divulgado nesta segunda-feira (31), as bandeiras ficarão a meio mastro até 6 de abril, em solidariedade pelas "perdas de vidas e danos" provocados pelo abalo sísmico da última sexta (28).
Enquanto isso, socorristas seguem em busca de mais de 300 desaparecidos nos escombros, sobretudo em Mandalay, cidade histórica que foi uma das mais afetadas pela tragédia.
As esperanças de encontrar alguém com vida são cada vez menores, porém quatro pessoas, incluindo uma mulher grávida e uma criança, foram resgatadas nesta segunda-feira nos destroços de um edifício em Mandalay.

Sinais de vida também foram detectados sob os escombros do arranha-céu que estava em construção em Bangkok, na Tailândia, onde pelo menos 18 óbitos já foram confirmados.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um apelo para pedir US$ 8 milhões para fornecer tratamentos médicos, evitar focos de doenças e restabelecer serviços sanitários essenciais nos próximos 30 dias em Myanmar.
Segundo a entidade, três hospitais foram totalmente destruídos e 22 sofreram danos no país por conta do terremoto.
"O número de mortos e feridos ainda não está totalmente claro, e acredita-se que as cifras aumentarão", disse a OMS.
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