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Itália aprova medidas para restringir cidadania por direito de sangue

Itália aprova medidas para restringir cidadania por direito de sangue

Pacote busca aliviar carga sobre rede consular no exterior

ROMA, 28 de março de 2025, 16:21

Redação ANSA

ANSACheck
Bandeira italiana no Palácio Chigi, sede do governo - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Bandeira italiana no Palácio Chigi, sede do governo - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

O governo da Itália aprovou nesta sexta-feira (28) um pacote de medidas para restringir a transmissão de cidadania por direito de sangue, o chamado "jus sanguinis", diante da explosão do número de pedidos de descendentes em países como Brasil e Argentina.
    Segundo o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, o objetivo é combater "abusos" e "valorizar uma ligação efetiva entre a Itália e o cidadão no exterior".
    "O princípio do 'jus sanguinis' não será abolido, e muitos descendentes ainda poderão obter a cidadania italiana, mas serão estabelecidos limites precisos, sobretudo para evitar abusos ou fenômenos de 'comercialização' de passaportes italianos. A cidadania deve ser uma coisa séria", destacou o chanceler.
    De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, um decreto-lei aprovado pelo governo prevê que "ítalo-descendentes nascidos no exterior serão automaticamente cidadãos apenas por duas gerações: somente quem tem pelo menos um genitor ou um avô nascido na Itália será cidadão desde o nascimento".
    Segundo a pasta, a rede consular da Itália no Brasil reconheceu mais de 14 mil cidadanias em 2022, número que aumentou para 20 mil em 2024. Na Argentina, a cifra passou de 20 mil em 2023 para 30 mil no ano seguinte. Estima-se entre 60 milhões e 80 milhões a quantidade de "oriundi" no mundo que poderiam pedir o reconhecimento da cidadania sob as leis atuais.
    "A reforma vai liberar recursos para tornar os serviços consulares mais eficientes, na medida em que poderão se dedicar de forma exclusiva a quem tem uma real necessidade, em virtude de sua concreta ligação com a Itália", disse o Ministério das Relações Exteriores.
    Um decreto-lei é o equivalente italiano a uma medida provisória e tem vigência imediata, mas precisa ser confirmado pelo Parlamento para continuar valendo, o que não deve ser um problema, dada a maioria confortável do governo Meloni na Câmara e no Senado.
    O pacote de medidas aprovado pelo Conselho dos Ministros nesta sexta também prevê um projeto de lei com "modificações substanciais mais profundas" na legislação sobre cidadania. De acordo com o ministério, os italianos nascidos e residentes no exterior serão instados a manter "laços reais" com a Itália, "exercendo os direitos e deveres do cidadão" ao menos "uma vez a cada 25 anos", porém não está claro de que forma isso se dará.
    Outro projeto de lei chancelado pelo governo altera os procedimentos para o reconhecimento da cidadania: se o texto for aprovado pelo Parlamento, os candidatos não se dirigirão mais aos consulados, mas sim a um escritório especial centralizado no Ministério das Relações Exteriores, que receberá os pedidos pelos correios.
    Haverá um período de transição de cerca de um ano, após o qual a rede consular "se concentrará nos serviços para quem já é cidadão, e não para 'criar' novos cidadãos".
   

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