O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta quinta-feira (13) que deseja o fim da guerra na Ucrânia e mencionou que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) se tornou mais forte com suas ações.
O republicano se encontrou hoje no Salão Oval da Casa Branca, em Washington, com Mark Rutte, secretário-geral da Otan, com quem conversou sobre comércio e o conflito no leste europeu.
"Discutiremos o que está acontecendo entre Ucrânia e Rússia, queremos que essa guerra acabe. A Otan também se tornou mais forte com minhas ações", disse Trump, acrescentando que a guerra em Kiev "tem um custo enorme para os EUA e outros países".
O mandatário disse aos jornalistas que recebeu notícias de que "as coisas estão indo bem" em Moscou e que houveram "discussões muito sérias" com Vladimir Putin.
"Sabemos onde estamos com a Ucrânia, esperamos que eles façam a coisa certa", afirmou Trump, referindo-se aos russos.
Rutte, que também ouviu do presidente que os membros da aliança "pagam muito pouco" pela defesa, parabenizou o republicano por seu papel nas negociações de paz em Kiev.
Na reunião dos líderes do G7 em Charlevoix, no Canadá, os ministros das Relações Exteriores do grupo elogiaram a proposta de cessar-fogo mediada pelos EUA no leste europeu, informou o governo do Japão, segundo a agência de notícias local Kyodo.
Já Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, acusou Putin de "fazer exigências impossíveis" para conseguir rejeitar a oferta americana para uma trégua de 30 dias.
"Todos nós ouvimos palavras muito previsíveis da Rússia e manipulação de Putin sobre a trégua: na verdade, ele já está preparando uma recusa", declarou.
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