Um relatório da Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) revelou nesta terça-feira (25) que o Irã não está construindo armas nucleares. A publicação decorre após o presidente americano, Donald Trump, enviar uma carta a Teerã para negociar atividades nucleares, ameaçando uma ação militar em caso de negativa.
Ao mesmo tempo, Washington também anunciou sanções para três supostos agentes da inteligência iraniana pela possível morte do ex-agente do Departamento Federal de Investigação (FBI) Robert Levinson, desaparecido em 2007.
Com a decisão, Reza Amiri Moghadam, Gholamhossein Mohammadnia e Taqi Daneshvar ficam impedidos de ter propriedades ou qualquer negócio de interesse nos EUA, que já impõem inúmeras sanções ao Irã.
"Todos desempenharam um papel no sequestro do Sr. Levinson, em sua provável morte e nos esforços de Teerã para encobrir ou ofuscar sua responsabilidade", disse o Departamento de Tesouro americano em comunicado.
Já o diretor do FBI, Kash Patel, afirmou que as investigações sobre o caso continuam.
"Buscaremos todas as opções para responsabilizar o Irã", acrescentou Patel.
Levinson desapareceu em março de 2007 em Kish, uma ilha iraniana no Golfo Pérsico que tem regras de visto mais brandas do que o resto do país. Ele teria investigado cigarros falsificados no local.
No entanto, segundo reportagem do Washington Post em 2013, Levinson teria se aposentado do FBI e estava trabalhando para a CIA em uma missão para descobrir informações de inteligência do Irã.
Em 2020, os EUA disseram que acreditam no envolvimento iraniano na suposta morte do ex-membro do FBI.
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