O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manteve a promessa e assinou uma ordem executiva que estabelece tarifas de 25% sobre a importação de aço e alumínio de todos os países do mundo.
Segundo o republicano, o objetivo da medida, que entra em vigor em 12 de março, é revitalizar a indústria americana, em um tarifaço que deve atingir sobretudo países como México, Canadá e Brasil. "Vamos trazer de volta as indústrias e nossos empregos", declarou Trump.
A nova tarifa já provocou reações pelo mundo, a começar pela União Europeia, histórica aliada dos EUA e que prometeu uma "resposta firme e proporcional".
"Lamento profundamente a decisão dos Estados Unidos. As tarifas são impostos: danosas para empresas e piores para os consumidores. As tarifas injustificadas contra a UE não ficarão sem resposta, protegeremos nossos trabalhadores, nossas empresas e nossos consumidores", afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Já o presidente do Conselho Europeu, António Costa, assegurou que o bloco está "unido para defender os interesses de suas empresas, trabalhadores e cidadãos". "Somos um parceiro confiável e sólido e continuaremos a lutar por um comércio global equilibrado", disse. Os ministros do Comércio da UE devem fazer uma reunião extraordinária sobre as tarifas na tarde desta quarta-feira (12).
O governo do Canadá também definiu o tarifaço como "completamente injustificável" e afirmou que o aço e o alumínio do país "apoiam as principais indústrias americanas".
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