Uma doença ainda não identificada matou mais de 50 pessoas no noroeste da República Democrática do Congo (RDC), segundo maior país da África.
De acordo com o escritório africano da Organização Mundial da Saúde (OMS), o surto começou no vilarejo de Boloko e já contabiliza 419 casos e 53 óbitos desde 21 de janeiro de 2025.
A doença teria aparecido após três crianças terem comido um morcego e morrido menos de 48 horas depois, com sintomas de febre hemorrágica.
Na maior parte dos casos, o intervalo entre os primeiros sintomas e o falecimento é de apenas dois dias, um cenário "verdadeiramente preocupante", de acordo com Serge Ngalebato, diretor médico de um hospital na região e citado pela agência Associated Press.
Recentemente, amostras de 13 casos foram enviadas ao Instituto Nacional de Pesquisa Biomédica de Kinshasa, capital do Congo, para análises, que deram resultado negativo para os vírus Ebola e Marburg, ambos causadores conhecidos de febres hemorrágicas letais. Algumas, no entanto, deram positivo para malária.
Em 2024, outra doença misteriosa responsável pela morte de mais de 100 pessoas na RDC foi identificada como uma provável forma mais grave de malária.
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