Os líderes do G7 declararam na noite da última quinta-feira (16) que "apoiam e apoiarão plenamente" o acordo de cessar-fogo alcançado entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas para encerrar o conflito na Faixa de Gaza.
"Este é um desenvolvimento significativo que tem o potencial para garantir a libertação de todos os reféns restantes, facilitar ainda mais a ajuda humanitária urgentemente necessária e preparar o caminho para que os civis retornem e reconstruam as suas casas e vidas", diz o comunicado conjunto.
Os líderes de Canadá, Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido também agradeceram os mediadores do acordo e pediram para Israel e Hamas respeitarem os termos firmados.
Os países pediram a "todas as partes para se envolverem construtivamente" nas próximas fases das negociações "para ajudar a garantir a plena implementação" do acordo de cessar-fogo "e o fim permanente das hostilidades".
O G7 reiterou também o seu apoio à segurança de Israel e solicitou ao Irã e seus aliados que cessem quaisquer novos ataques contra o Estado judeu", além de permanecer "inequívoco" na sua "condenação ao Hamas".
Por fim, apelou também à resolução "da catastrófica situação humanitária em Gaza, onde as condições continuam a deteriorar-se". "Pedimos para todas as partes -garantirem a passagem segura, rápida e sem entraves da ajuda humanitária e a garantirem a proteção de civis, incluindo trabalhadores humanitários", conclui a nota.
Autoridade Nacional Palestina se manifesta sobre futuro de Gaza
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, confirmou nesta sexta-feira (17) que está pronto para assumir "toda a responsabilidade" sobre a Faixa de Gaza.
"O governo palestino concluiu todos os preparativos e as equipes de segurança estão totalmente preparadas para executar qualquer tarefa. As tarefas serão aliviar o sofrimento do nosso povo, devolver os deslocados para suas casas, administrar as travessias de fronteira e restaurar os serviços básicos como água e eletricidade", disse.
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