O governo da premiê Giorgia Meloni realizou nesta sexta-feira (17) uma reunião no Palazzo Chigi, em Roma, para discutir a situação do voluntário italiano Alberto Trentini, preso junto com outros sete cidadãos desde 15 de novembro na Venezuela.
O encontro contou com a presença do vice-premiê e chanceler da Itália, Antonio Tajani, além do ministro do Interior, Matteo Piantedosi, do subsecretário da Presidência do Conselho, Alfredo Mantovano, do chefe da Inteligência e da Polícia, Vittorio Pisani.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores da Itália e a Embaixada italiana em Caracas disseram que acompanham o caso de Trentini com a máxima atenção desde o início, ativando todos os canais possíveis para garantir uma solução positiva e oportuna.
Além disso, o governo "reafirma a necessidade de manter a máxima discrição por parte da imprensa para favorecer o êxito do assunto".
Durante a reunião, Tajani conversou por telefone com a mãe de Trentini para expressar proximidade e tranquilizá-la sobre o compromisso das instituições.
Trentini, de 45 anos e natural de Veneza, chegou ao território venezuelano em 17 de outubro de 2024 para uma missão com a ONG Humanity and Inclusion, a fim de levar ajuda humanitária a pessoas portadoras de deficiência. No entanto, em 15 de novembro, quando se deslocava de Caracas a Guasdualito, foi detido em um posto de controle juntamente com o motorista da ONG, sem acusação formal.
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