O treinador ítalo-brasileiro Thiago Motta, demitido da Juventus em meio à pressão pelo rendimento abaixo do esperado, quebrou o silêncio nesta segunda-feira (24) e agradeceu o clube de Turim pela oportunidade e a todos os jogadores pelo comprometimento.
"Vivi momentos intensos, sempre enfrentados com a máxima determinação e vontade de melhorar a cada dia", afirmou o ex-técnico em declaração à ANSA.
Motta agradeceu aos proprietários da Juventus por lhe darem "a oportunidade de fazer parte deste grande clube, à diretoria e a todas as pessoas do clube" que o apoiaram em seu "trabalho diário, e aos jogadores pelo trabalho e comprometimento que demonstraram desde o primeiro dia juntos".
Por fim, desejou "aos torcedores e à Juventus o melhor para o futuro".
Anunciado em julho de 2024, o ex-treinador do Bologna havia assinado um contrato de três anos com o tradicional time de Turim, mas o seu trabalho não decolou, o que levantou dúvidas se o ítalo-brasileiro conseguiria elevar o patamar da Juventus.
Demitido na noite do último domingo (23), Motta vinha sendo criticado não só pelos resultados abaixo do esperado, mas também pela forma que administrava o elenco. A saída do time da Liga dos Campeões também foi um dos principais motivos para os ataques.
Além das eliminações na Champions e na Copa da Itália, o ítalo-brasileiro deixa a equipe na 5ª posição da Série A, com 52 pontos, e a 12 da líder Inter de Milão. A recuperação na tabela agora será uma das responsabilidades do novo técnico, o croata Igor Tudor, que já foi submetido a exames médicos nesta segunda.
O primeiro treino pós-Thiago Motta está marcado para esta tarde, quando Tudor comandará uma sessão de trabalho visando a partida de sábado contra o Genoa, no Allianz Stadium.
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