O presidente da Elea Data Centers, Alessandro Lombardi, defendeu em um seminário na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta semana que o Brasil precisa aliar acesso a energia e capacidade de processamento de dados para ser atrativo para o mercado de inteligência artificial.
O painel "Infraestrutura Pública Digital: Atratividade para Data Centers e Desenvolvimento Econômico" reuniu diferentes atores para debater como tornar o país um hub global de infraestrutura, no âmbito do seminário internacional "Convergência Digital: O Papel Multissetorial na Regulação das Telecomunicações".
Além de Lombardi, a mesa contou com a participação do assessor especial do Ministério da Fazenda, Igor Marchesini Ferreira; do diretor de cibersegurança e soluções da Huawei, Marcelo Motta; e da coordenadora do programa de consumo responsável e sustentável do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Júlia Catão Dias.
Em sua fala, o presidente da Elea Data Centers ressaltou que o que torna um país atrativo para o setor de inteligência artificial é a energia, mas também "ter máquinas com capacidade para o processamento de dados".
Segundo Lombardi, além de ser caro importar esses equipamentos, a América Latina como um todo investe muito pouco em pesquisas sobre IA, comparada ao restante do mundo.
O painel reforçou a importância de políticas públicas e investimentos em infraestrutura, formação de mão de obra e sustentabilidade para que o Brasil possa se consolidar como um polo global de data centers e impulsionar o desenvolvimento econômico de forma equilibrada e inclusiva.
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