O anúncio foi feito nesta terça-feira (12) por Mukhtar Babayev, presidente da COP29, cúpula ambiental que acontece em Baku, capital do Azerbaijão, até 22 de novembro.
O mecanismo foi instituído em 2022, na COP27, em Sharm el-Sheikh, no Egito, separadamente do fundo de US$ 100 bilhões por ano prometido pelos países ricos a nações emergentes, que nunca deslanchou.
O objetivo do fundo de perdas e danos é compensar países pobres por prejuízos provocados pela crise climática, que se deve em grande parte à poluição emitida pelas maiores economias do mundo.
"Isso significará reconstruir casas destruídas e realocar pessoas desabrigadas", declarou Babayev, acrescentando, por outro lado, que o trabalho ainda não está concluído.
"Agora o fundo precisa identificar os projetos aos quais será repassado o apoio tão esperado. Todos os países que prometeram dinheiro devem completar seus acordos de contribuição, e nós pedimos maior empenho para satisfazer às necessidades urgentes das mudanças climáticas", acrescentou o presidente da COP29.
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