O Chile tem usado o aço derretido a partir de armas destruídas em 2024 para construir uma área social.
No total, mais de 24 mil pistolas, revólveres, fuzis e armas caseiras, assim como seus acessórios, foram derretidos após ser apreendidos ou entregues voluntariamente às autoridades pela população.
Cerca de 33 toneladas de armas foram derretidas no ano passado em fornos elétricos que funcionam com energia 100% renovável. Com o aço gerado, será construída uma área em uma escola da cidade de Maipú, a fim de melhorar a saúde mental e a convivência dos alunos. A proposta é uma iniciativa da agência "La Familia" em parceria com os ministérios da Educação e da Defesa.
Desde 1990, quando o processo de destruição de armas no Chile teve início, quase 225 mil armamentos e acessórios foram eliminados. Durante o governo do atual presidente, Gabriel Boric, foram neutralizados mais de 67 mil armamentos, ou seja, 30,1% do total.
"Um dos objetivos centrais da estratégia de segurança é retirar a potência de fogo das gangues, narcotraficantes, criminosos, das armas que circulam em território nacional.
Quanto menor a quantidade de armas nas mãos de criminosos, maior é a segurança das pessoas", afirmou Boric.
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