O Tribunal Constitucional da Coreia do Sul adiou nesta terça-feira (14) a sessão de abertura do julgamento de impeachment do presidente suspenso Yoon Suk Yeol, depois que o líder não compareceu ao local.
Segundo um porta-voz do tribunal, citado pela agência AFP, a primeira audiência, das cinco agendadas, terminou poucos minutos após o início.
No último domingo (12), o advogado de Yoon já havia dito que seu cliente não compareceria à audiência por razões de segurança, tendo em vista que as autoridades tentariam detê-lo.
O Tribunal Constitucional do país terá que decidir se privará Yoon de suas funções pela tentativa fracassada de impor uma lei marcial na Coreia do Sul ou restaurará seus poderes presidenciais. As próximas quatro audiências serão realizadas nos dias 16, 21 e 23 de janeiro e 4 de fevereiro.
A expectativa é de que o líder afastado não participe também da próxima sessão. Mesmo com a ausência, os procedimentos do julgamento prosseguirão com sua equipe jurídica representando-o, de acordo com o presidente interino Moon Hyung-bae.
Yoon tornou-se alvo de um processo de impeachment após decretar uma lei marcial no dia 3 de dezembro e provocar a pior crise política da Coreia do Sul em décadas. Esta é a primeira vez que um chefe de Estado sul-coreano em exercício, ainda que afastado do cargo, também recebe um mandado de prisão.
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