A União Europeia decidiu nesta segunda-feira (27) renovar as sanções contra a Rússia em decorrência de sua guerra deflagrada contra a Ucrânia.
"A Europa cumpre sua promessa: os ministros das Relações Exteriores da UE acabaram de decidir estender as sanções à Rússia novamente. Isso continuará a privar Moscou de receitas para financiar sua guerra", anunciou a alta representante para Política Externa do bloco, Kaja Kallas, nas redes sociais.
Segundo a diplomata europeia, "a Rússia deve pagar pelos danos que está causando".
As novas punições foram acordadas depois que a Hungria retirou o seu veto e se uniu aos demais países-membros, já que a aprovação só pode ser adotada se a decisão do bloco for unânime.
Recentemente, Budapeste havia sugerido a possibilidade de vetar a renovação das sanções, que expiram em 31 de janeiro. Na ocasião, foi argumentado que seria válido saber primeiro qual a política do novo governo de Donald Trump nos Estados Unidos.
Desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, Bruxelas já aprovou 15 pacotes de sanções contra Rússia, com o objetivo de "limitar ainda mais a capacidade de Moscou para travar a sua guerra de agressão ilegal, não provocada e injustificada contra a Ucrânia".
Entre outras coisas, as sanções incluem a proibição do comércio com a Rússia nos setores da energia, tecnologia, finanças, bens de luxo, transportes e radiodifusão, bem como medidas que congelam os ativos do banco central russo.
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