Após um atraso de algumas horas determinado pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, os 110 palestinos detidos na unidade prisional de Ofer foram libertados nesta quinta-feira (30).
A medida aconteceu como contrapartida à soltura de oito reféns pelo grupo fundamentalista islâmico Hamas na Faixa de Gaza. No entanto, o processo ocorreu em meio a uma multidão ensandecida, o que irritou o governo israelense.
Os dois ônibus com os prisioneiros palestinos deixaram a prisão após Israel ter recebido garantias de mediadores sobre a futura "libertação segura" dos reféns que seguem sob o poder do movimento no enclave.
Citado pela emissora BBC, o Escritório de Mídia de Prisioneiros de Gaza, administrado pelo Hamas, afirmou que o retorno dos palestinos ocorre sob "medidas de segurança rigorosas" por parte de Israel para evitar "manifestações comemorativas". O comboio chegou em Ramallah, na Cisjordânia, com muita festa dos cidadãos, disseram jornalistas presentes no local.
Essa é a terceira troca de reféns e prisioneiros sob o acordo de cessar-fogo fechado em 19 de janeiro que interrompeu a guerra em Gaza. Outro processo de libertação está marcado para o próximo sábado (1º).
O Hamas e a Jihad Islâmica libertaram hoje mais oito reféns sequestrados em Israel nos atentados terroristas de 7 de outubro de 2023.
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