O papa Francisco enviou mensagem pelo Dia Internacional da Mulher, celebrado neste 8 de março, onde defendeu o "direito à vida humana em todas as suas fases", além da "proteção à maternidade".
"Encorajo vocês a levarem adiante a tutela social da maternidade e o acolhimento da vida humana em cada fase", leu neste sábado (8) o cardeal Pietro Parolin aos fiéis católicos que celebravam a Santa Missa pelos 50 anos do Movimento pela Vida na Basílica São Pedro, em Roma, já que o líder da Igreja Católica segue internado há três semanas no Hospital Policlínico Agostino Gemelli, na capital italiana, para tratar de uma pneumonia nos dois pulmões.
Após ter denunciado a difusão da "cultura do descarte", Francisco afirmou que "ainda existe, mais do que nunca, a necessidade de pessoas de todas as idades que se dediquem a serviço da vida humana, principalmente daquelas mais frágeis e vulneráveis".
"Uma sociedade justa não se constrói eliminando os fetos indesejados, os idosos sem autonomia e os doentes incuráveis", escreveu Jorge Bergoglio do seu leito hospitalar em mensagem datada do último 5 de março.
"Continuem a apostar nas mulheres, em sua capacidade de acolhimento, generosidade e coragem", acrescentou o Papa.
Segundo ele, "as mulheres devem poder contar com o apoio de toda a comunidade civil e eclesial, sendo que os Centros de Ajuda à Vida podem se tornar um ponto de referência para todos".
"Agradeço a vocês [mulheres] pelas páginas de esperança e de ternura que ajudaram a escrever no livro da história e que permanecem incanceláveis: elas nos dão e nos darão frutos", finalizou o pontífice.
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