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Refém libertada afirma que foi mantida em instalação de agência da ONU

Refém libertada afirma que foi mantida em instalação de agência da ONU

Emily Damari disse que não recebeu nenhum tratamento médico

TEL AVIV, 31 de janeiro de 2025, 15:49

Redação ANSA

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Emily Damari abraçada com sua mãe, Mandy Damari, após ser libertada © ANSA/AFP

Emily Damari abraçada com sua mãe, Mandy Damari, após ser libertada © ANSA/AFP

A britânica-israelense Emily Damari, que passou 471 dias sequestrada na Faixa de Gaza, revelou que permaneceu detida pelo Hamas em uma instalação da Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (Unrwa).
    Damari, que foi uma das três primeiras reféns libertadas pelo grupo fundamentalista islâmico, conversou por telefone com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer.
    "Em Gaza, fui mantida prisioneira em uma instalação da Unrwa e, apesar de ferida, não recebi atendimento médico", revelou a mulher.
    Damari, de 28 anos, foi capturada no vilarejo Kfar Aza em 7 de outubro de 2023 por homens fortemente armados do Hamas.
    Durante o ataque terrorista, ela foi baleada na mão e na perna, além de ter visto seu cachorro de estimação ser morto pelos combatentes do grupo.
    A jovem britânica-israelense e sua mãe, Mandy Damari, solicitaram que o premiê pressionasse o Hamas e a Unrwa ao máximo para permitir que a Cruz Vermelha tivesse acesso aos outros reféns mantidos em Gaza.
    "O Hamas manteve Emily nas instalações da Unrwa e negou seu acesso a tratamento médico após atirar nela duas vezes. É um milagre que ela tenha sobrevivido, e precisamos levar ajuda aos reféns restantes agora", escreveu Mandy em suas redes sociais.
    O embaixador de Israel na Organização das Nações Unidas (ONU) informou recentemente que seu país cortará todo contato com a Unrwa, além de não estabelecer mais conversas com "qualquer pessoa agindo em nome" da agência.
    As relações entre o governo israelense e a Unrwa foram entrando em declínio conforme a guerra na Faixa de Gaza foi se esticando. O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu acusa a agência de apoiar a violência do Hamas no enclave.
   
   

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