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Hamas aceitou rascunho de acordo, diz agência

Hamas aceitou rascunho de acordo, diz agência

Catar disse que negociações estão 'nas fases finais'

TEL AVIV, 14 de janeiro de 2025, 08:44

Redação ANSA

ANSACheck
Guerra de 15 meses devastou a Faixa de Gaza © ANSA/AFP

Guerra de 15 meses devastou a Faixa de Gaza © ANSA/AFP

O Hamas teria aceitado o rascunho do acordo para um cessar-fogo na Faixa de Gaza, que pode colocar fim a uma guerra que já provocou mais de 46 mil mortes e devastou o enclave palestino.
    A informação foi publicada pela agência Associated Press, que cita duas fontes anônimas envolvidas nas negociações. Israel, por sua vez, ainda estaria estudando a proposta.
    Já o Ministério das Relações Exteriores do Catar disse nesta terça-feira (14) que as tratativas estão "nas fases finais" e que as principais controvérsias "foram superadas".
    "Não entramos nos detalhes do que está acontecendo nas negociações, mas estamos no ponto mais perto deste acordo em meses. Encaminhamos o rascunho do acordo a ambas as partes", disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores catariano.
    Desde a última segunda (13), todas as partes envolvidas, inclusive os EUA, que também mediam as conversas, indicaram que um acordo pode ser assinado ainda nesta semana.
    Ainda não há informações oficiais, mas o texto manteria essencialmente a estrutura da proposta apresentada pelo presidente dos EUA, Joe Biden, em maio passado, com uma implementação em três etapas, começando pela libertação de cerca de 30 reféns israelenses sequestrados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023. Cerca de 100 pessoas raptadas ainda têm paradeiro desconhecido, mas o Exército de Israel acredita que um terço já morreu.
    No entanto permanecem incertezas sobre a presença militar israelense em Gaza, sobretudo no corredor Filadélfia, entre o enclave e o Egito, e sobre quais prisioneiros palestinos serão libertados e em quais condições.
    A guerra foi deflagrada após os atentados de outubro de 2023, quando o Hamas assassinou 1,2 mil israelenses, e já provocou mais de 46 mil mortes em Gaza, segundo o governo local.
   

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