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Rússia ataca presidente da Itália após comparação com nazistas

Rússia ataca presidente da Itália após comparação com nazistas

Políticos italianos reagiram contra críticas de Moscou

MOSCOU, 14 de fevereiro de 2025, 14:32

Redação ANSA

ANSACheck
Mattarella citou Rússia durante discurso em universidade - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Mattarella citou Rússia durante discurso em universidade - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

O governo de Vladimir Putin acusou nesta sexta-feira (14) o presidente da Itália, Sergio Mattarella, de "invenções blasfemas" depois que ele comparou a Rússia ao Terceiro Reich nazista por sua invasão à Ucrânia, durante um discurso na Universidade de Marselha na semana passada.
    Segundo a agência Tass, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Moscou, Maria Zakharova, disse que o líder italiano "traçou paralelos históricos escandalosos e descaradamente falsos entre a Federação Russa e, como ele disse, a Alemanha nazista, pedindo que o fracasso da política ocidental de apaziguamento na década de 1930 fosse levado em consideração na resolução da crise ucraniana".
    A russa destaca ainda que tal coisa "não pode nem ser dita". "É estranho ouvir tais invenções blasfemas do presidente da Itália, um país que sabe por experiência direta o que é o fascismo. Só que ele sabe diferente do nosso país", acrescentou Zakharova, lembrando que a Rússia foi "submetida a um ataque monstruoso pela Alemanha de Adolfo Hitler".
    De acordo com ela, Moscou "não só conseguiu expulsar o inimigo de seu território, mas também trouxe de volta para casa, destruindo-o. E ao mesmo tempo libertou a Europa do nazismo e do fascismo".
    A porta-voz da diplomacia russa também afirma que, por algum motivo, Mattarella não se lembra de que lado seu país estava durante a Segunda Guerra Mundial e que "contribuição" ele deu a ela.
    "Ele não sabia, ele não conhece bem sua história? Eu não acho", acrescenta Zakharova, enfatizando que Mattarella "deveria pensar no fato de que hoje a Itália, junto com outros países da Otan, está bombardeando o regime terrorista neonazista em Kiev com armas letais modernas, apoiando assim incondicionalmente o regime criminoso em todos os seus crimes".
    Por fim, Zakharova conclui dizendo que "as palavras de Mattarella insultam a memória não apenas dos italianos que lutaram contra o fascismo durante a Segunda Guerra Mundial e seus descendentes na Rússia e na Itália, mas também de todos aqueles que conhecem a história e não aceitam essas analogias inadmissíveis e criminosas".
    Na semana passada, Mattarella comparou a guerra deflagrada pela Rússia na Ucrânia com o projeto do Terceiro Reich na Europa. Em seu discurso, ele disse que "derivações autoritárias ganharam força em alguns países, atraídos pela ilusão de que regimes despóticos e antiliberais eram mais eficazes na proteção dos interesses nacionais".
    Além disso, afirmou que "uma sensação crescente de conflito, em vez de cooperação, se seguiu" e o "critério de dominação prevaleceu" e "guerras de conquista" permaneceram, do mesmo jeito que era o projeto do Terceiro Reich na Europa. "A atual agressão da Rússia contra a Ucrânia é exatamente dessa natureza", acrescentou o italiano na ocasião.
    Em meio à polêmica, o Palácio do Quirinale, sede da presidência italiana, anunciou que Mattarella está "absolutamente calmo" e diversos políticos criticaram Moscou.
    A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, declarou que "os insultos" da porta-voz russa "ofendem toda a nação italiana" e expressou sua "total solidariedade, assim como a de todo o governo" a Mattarella.
    Segundo a premiê italiana, ele "sempre apoiou firmemente a condenação da agressão perpetrada contra a Ucrânia".
    Já o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, prestou solidariedade a Mattarella pelas "palavras ofensivas que Moscou lhe dirigiu" e renovou, também em nome do partido conservador Força Itália (FI), sua plena "confiança no trabalho do chefe de Estado, reconhecido por todos como um homem de paz e autoridade".
    Por sua vez, o presidente do Senado da Itália, Ignazio La Russa, considerou "inapropriadas e deslocadas as declarações da porta-voz" de Moscou.
    "Renovo minha estima e expresso minha proximidade pessoal e a do Senado ao chefe de Estado, Sergio Mattarella, guardião dos valores da República e ponto de referência para a nação", concluiu ele em uma publicação nas redes sociais.
   

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