O professor americano Marc Fogel, 63, libertado pela Rússia após quase quatro anos preso, retornou aos Estados Unidos na noite da última terça-feira (11) e se reuniu com o presidente Donald Trump, em Washington.
"Promessa feita, promessa cumprida", escreveu a Casa Branca no X, publicando a foto de Fogel saindo do avião com a bandeira americana enrolada no pescoço.
Durante o encontro com o cidadão norte-americano, Trump agradeceu à Rússia e disse apreciar "o que eles fizeram, permitindo que Marc voltasse para casa".
Além disso, destacou que o professor falou que o presidente russo, Vladimir Putin, "foi muito generoso e um grande estadista" ao "conceder o perdão".
Para o republicano, a libertação "pode ser uma parte muito importante" do fim da guerra na Ucrânia.
Fogel estava detido na Rússia desde agosto de 2021 e cumpria uma pena de 14 anos por tráfico de drogas após ser preso no aeroporto Sheremetyevo de Moscou, com 17 gramas de maconha em sua bagagem. Ele foi liberado sob custódia do enviado de Trump para o Oriente Médio, Steve Witkoff.
Após a libertação de Fogel, Trump garantiu que mais um prisioneiro será solto nesta quarta-feira (12), sem dar mais detalhes. A declaração foi dada em uma breve entrevista coletiva, ao falar sobre a troca "muito justa e razoável" com a Rússia.
Por sua vez, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, destacou que a libertação de Fogel foi resultado de intensos contatos entre a Rússia e os EUA. "Como já relatamos anteriormente, as agências relevantes intensificaram seu trabalho", afirmou ele. "Houve contatos." O representante de Putin também confirmou que "um cidadão russo atualmente preso nos Estados Unidos será libertado e retornará para casa nos próximos dias".
Governo Trump liberta criminoso cibernético russo em troca de Fogel
O governo dos Estados Unidos estaria libertando da prisão o russo Alexander Vinnik, um criminoso cibernético que no ano passado se declarou culpado de conspiração para cometer lavagem de dinheiro, informou o jornal “The New York Times”, citando uma autoridade norte-americana familiarizada com o assunto.
De acordo com a publicação, a decisão foi tomada em troca da libertação do professor americano Marc Fogel, que deixou a prisão na Rússia e voltou para os EUA após quase quatro anos.
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