O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, anunciou nesta sexta-feira (28) a demissão do técnico Dorival Júnior do comando da seleção, após um ano e 16 jogos no cargo.
A informação foi divulgada pelo dirigente em pronunciamento à imprensa, após uma reunião na sede da entidade, no Rio de Janeiro. Além de Dorival, os auxiliares Lucas Silvestre e Pedro Sotero e o preparador físico Celso Resende também foram demitidos.
Dorival vinha sendo pressionado desde o ano passado devido as más atuações e resultados obtidos pela seleção brasileira. No entanto, a situação ficou pior após o vexame da goleada de 4 a 1 diante da Argentina na última terça (25).
"A Confederação Brasileira de Futebol informa que o técnico Dorival Júnior não comanda mais a Seleção Brasileira. A direção agradece ao profissional e deseja sucesso na continuidade de sua carreira", diz a nota oficial.
Por sua vez, Rodrigues destacou que a partir de agora a CBF "vai buscar o substituto" para "dar continuidade ao trabalho da seleção brasileira".
"Aquilo que era colocado que tinha contato com A, com B, com C, isso em momento algum passou nem pelo presidente, e nem por alguém que o presidente tenha determinado", explicou o cartola em meio aos boatos sobre novos contatos com o italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid.
O presidente da CBF nunca escondeu o desejo de contratar Ancelotti, mas também estaria cogitando outras opções para o lugar de Dorival, como o português Jorge Jesus, ex-Flamengo e atualmente no Al-Hilal.
Com a saída de Dorival, a equipe canarinha chegará ao quarto técnico neste ciclo para a próxima Copa do Mundo. Depois de Tite, a seleção contou com Ramon Menezes e Fernando Diniz interinamente.
O Brasil volta ao campo em junho, quando enfrentará Equador e Paraguai pelas Eliminatórias do Mundial.
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