A megaexposição dedicada a Caravaggio em Roma, capital da Itália, ainda nem começou, mas já vendeu mais de 60 mil ingressos.
A mostra entra em cartaz nesta sexta-feira (7), no Palazzo Barberini, e deve receber centenas de milhares de visitantes até 6 de julho, como parte da programação oficial do Jubileu católico.
Todo esse furor tem uma razão adicional: além de ser uma exibição dedicada a um dos maiores nomes do Barroco italiano, o evento ainda reúne 24 obras raramente expostas do artista, incluindo "O retrato de Maffeo Barberini", recentemente apresentado ao público, e "Ecce Homo", em exposição no Museu Nacional do Prado, na Espanha, e nunca vista na Itália.
O público poderá contemplar ainda a primeira versão da "Conversão de São Paulo", pertencente a uma coleção privada, e "O Martírio de Santa Úrsula", obra-prima da coleção do banco Intesa Sanpaolo e que foi objeto de um importante trabalho de limpeza que trouxe à luz três novas figuras desaparecidas com o tempo.
"Cada trabalho de Caravaggio é uma estrela e cada empréstimo é uma extradição", brinca o diretor do Palazzo Barberini, Thomas Clement Salomon.
Já Francesca Cappelletti, diretora da Galeria Borghese e cocuradora da mostra, revela detalhes adicionais de "Caravaggio 2025".
"Há empréstimos excepcionais, e da Borghese vêm pinturas que sustentam a narrativa da mostra, como o 'Baco Doente', de quando Caravaggio acabara de chegar a Roma, e o 'David com a cabeça de Golias', que marca um momento fundamental", diz.
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