O jihadista Abu Mohammed al-Jolani, líder do grupo islamita Hayat Tahrir al-Sham (HTS), que derrubou o ditador Bashar al-Assad na Síria, teria pedido ao governo russo para que extraditasse o ex-presidente.
A informação foi confirmada à Reuters por uma fonte síria familiarizada com as negociações entre o líder interino do país, que também é conhecido como Ahmed al-Shaara, e uma delegação de Moscou.
Além de representar o fim de uma dinastia de mais de 50 anos, a queda de Assad, ocorrida em dezembro, forçou ele e sua família a buscar exílio na Rússia. O ditador estava no poder desde 2000 e comandou com repressão o país depois de herdar a cadeira do pai, Hafez al-Assad.
A agência de notícias síria Sana, por sua vez, relatou que os novos líderes de Damasco desejam que os russos, apoiadores de Assad na guerra civil, restaurem a confiança por meio de "medidas concretas de compensação, reconstrução e recuperação".
"O restabelecimento das relações deve levar em conta os erros do passado, respeitar a vontade do povo sírio e servir os seus interesses", informou a nova administração síria.
O ministro do Interior da Turquia, Ali Yerlikaya, afirmou que mais de 80 mil cidadãos sírios que se refugiaram na Turquia em razão da caótica situação na nação já retornaram ao seu país de origem.
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