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Líder de gangues no Haiti quer negociar com governo, diz mídia

Líder de gangues no Haiti quer negociar com governo, diz mídia

País caribenho sofre com uma onda de violência

BUENOS AIRES, 24 de junho de 2024, 16:35

Redação ANSA

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Abertura de  'Barbecue ' aconteceu após o Quênia enviar contingente de agentes especiais ao Haiti - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Abertura de 'Barbecue ' aconteceu após o Quênia enviar contingente de agentes especiais ao Haiti - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Em meio a uma onda de violência no Haiti, o líder das gangues do país caribenho, Jimmy "Barbecue" Cherizier, se disponibilizou a iniciar um diálogo com o governo após o Quênia afirmar que enviará um contingente de agentes especiais.
    De acordo com o portal de notícias The Kenyans, Barbecue deu um passo para trás depois de ameaçar que iniciaria uma guerra no Haiti em caso de envio das forças africanas ao país centro-americano.
    "Ele sublinha que a sua organização está disposta a permanecer confinada suspendendo as patrulhas de rua, além de dar ao povo a liberdade de retomar uma vida normal e trazer paz ao país após anos de guerra interna", informou o portal.
    A Força Multinacional de Assistência à Segurança (MMSS), liderada por Nairóbi, pretende levar em um primeiro momento ao menos 2,5 mil homens de várias nações ao Haiti.
    O presidente do Quênia, William Ruto, se reuniu com um grupo de 400 policiais que vão partir amanhã (25) para Porto Príncipe.
    O político defendeu que a presença deles "oferecerá alívio aos cidadãos".
    A missão, autorizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), tem como objetivo ajudar a polícia haitiana a proteger as principais infraestruturas do país e a lutar contra os grupos criminosos, que controlam quase toda a região da capital.
    A ONU disse que entre janeiro e março mais de 2,5 mil pessoas foram mortas ou feridas em razão da violência na nação, enquanto pelo menos 95 mil fugiram de Porto Príncipe.
   

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