O poder Executivo da União Europeia pagou nesta segunda-feira (23) a sexta parcela dos recursos destinados à Itália pelo fundo de recuperação do bloco para o pós-pandemia.
A quantia totaliza 8,7 bilhões de euros (R$ 55,7 bilhões), sendo 6,9 bilhões (R$ 44,2 bilhões) em empréstimos subsidiados e 1,8 bilhão (R$ 11,5 bilhões) em repasses a fundo perdido.
O desembolso foi confirmado pela Comissão Europeia, cerca de seis meses após o pedido apresentado por Roma. O dinheiro deve ser usado para financiar reformas na administração pública e políticas sociais, como benefícios para idosos, bem como investimentos em digitalização e sustentabilidade.
"É um resultado positivo que permitirá investir em muitos setores estratégicos", diz um comunicado do governo italiano.
Até o momento, a Itália já recebeu 122,2 bilhões de euros (R$ 781,8 bilhões) dos 194,4 bilhões (R$ 1,2 trilhão) a que tem direito do fundo de recuperação da UE - o país é o maior beneficiário do programa em cifras absolutas.
O ministro das Relações Europeias, Tommaso Foti, disse que Roma pretende formalizar o pedido pela sétima parcela, estimada em 18,3 bilhões de euros (R$ 117,1 bilhões), ainda em 2024.
Os principais objetivos do fundo de recuperação da UE, bancado por meio da inédita emissão de dívida pela Comissão Europeia, são estimular as economias dos Estados-membros no pós-pandemia e torná-las mais ecológicas.
Na Itália, os recursos são direcionados para o Programa Nacional de Retomada e Resiliência (PNRR), que tem sido o motor da economia do país nos últimos anos.
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