O Hamas anunciou nesta sexta-feira (14) que aceitou uma proposta dos Estados Unidos para libertar o soldado Idan Alexander, que é cidadão americano, junto com outros quatro reféns que foram mortos e possuem dupla cidadania.
Além de garantir a soltura do jovem de 21 anos, que foi capturado pelos combatentes do grupo fundamentalista islâmico durante os ataques terroristas de 7 de outubro de 2023, a organização confirmou sua "absoluta disposição de iniciar as negociações para chegar a um consenso para a segunda fase do acordo".
Husam Badran, alto funcionário do Hamas, declarou que o movimento "insiste em implementar todas as etapas do acordo de cessar-fogo" com Israel, acrescentando que qualquer retirada do que foi estabelecido entre as partes "levaria as coisas de volta à estaca zero".
Os EUA apresentaram ontem (13) ao Hamas e aos israelenses uma nova proposta para estender o cessar-fogo na Faixa de Gaza, de acordo com o site americano Axios, citando fontes familiarizadas com o assunto.
O documento propõe uma trégua no enclave palestino até depois do Ramadã (30/3) e da Páscoa (20/4), bem como a retomada da ajuda humanitária na região.
A primeira etapa do cessar-fogo assinado entre o Hamas e as forças israelenses foi encerrada em 1º de março, mas os árabes ainda mantêm 59 reféns no enclave.
Ao todo, o Hamas restituiu 33 reféns israelenses (oito deles mortos) e cinco tailandeses durante a primeira fase da trégua, enquanto Israel libertou mais de 1,7 mil prisioneiros palestinos.
Em meio às tentativas de esticar o cessar-fogo, as Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram que realizaram um ataque contra um grupo de pessoas que foram vistas tentando plantar dispositivos explosivos perto das tropas do país na região central de Gaza.
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