A Coreia do Norte informou nesta terça-feira (18) que pretende reforçar seu arsenal nuclear em resposta às cobranças "obsoletas e absurdas" para a desnuclearização do país feitas por chefes da diplomacia dos Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul na semana passada.
Pyongyang "insistirá com a nova linha de fortalecimento das forças nucleares" e "dissuadirá completamente os EUA e suas forças vassalas de ameaças e chantagens", diz nota do Ministério das Relações Exteriores publicada pela agência estatal KCNA, acrescentando que o plano americano de "desnuclearização torna-se cada vez mais impossível e impraticável".
A crítica do governo de Kim Jong-un se refere à reunião do último dia 15 de fevereiro entre o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e os ministros das Relações Exteriores da Coreia do Sul, Cho Tae-yul, e do Japão, Iwaya Takeshi, que emitiram uma declaração na qual reafirmaram seu compromisso com a completa desnuclearização da Coreia do Norte.
De acordo com Pyongyang, as três nações "incitaram o confronto coletivo" na península e na região.
"Qualquer ameaça será recebida com contra-ataques esmagadores e decisivos", ameaçou o governo Kim, afirmando que "as armas nucleares da Coreia do Norte serão meios para defender a paz e a soberania e um meio de legítima autodefesa".
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