Dona de 27 títulos nacionais e tenista número 1 da Itália durante 14 anos, Pericoli também era muito conhecida entre os fãs da modalidade pelas roupas que usava dentro das quadras.
Após pendurar as raquetes, Pericoli se aventurou no jornalismo e foi uma das primeiras mulheres a falar sobre tênis em jornais e na televisão.
"Ela era uma irmã e uma companheira de vida para mim.
Palavras não são suficientes para descrever o que sinto", lamentou Nicola Pietrangeli, um dos melhores tenistas que a Itália já teve, em entrevista à ANSA.
O ministro do Esporte da Itália, Andrea Abodi, e o presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni), Giovanni Malagò, também lamentaram o falecimento da ex-atleta.
"Lea é uma figura que marcou a história do esporte. Ela trouxe consigo um estilo inimitável que colocou em campo e transferiu para o dia a dia", declarou Abodi.
Pericoli, que alcançou várias vezes as oitavas de final de Roland Garros e de Wimbledon, superou diversos preconceitos ao longo da carreira, além de ter derrotado um câncer de mama em 2012 e um tumor no útero em 1973.
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