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TIM encerra disputas com C6 e mira novas parcerias financeiras

TIM encerra disputas com C6 e mira novas parcerias financeiras

Operadora vai vender ações no banco digital após quatro anos

SÃO PAULO, 11 de fevereiro de 2025, 14:10

Redação ANSA

ANSACheck
Alberto Griselli, CEO da TIM Brasil © ANSA/Divulgação

Alberto Griselli, CEO da TIM Brasil © ANSA/Divulgação

Após um longo processo de arbitragem, a TIM Brasil anunciou um acordo para encerrar as disputas com o banco digital C6 e deixar o capital da empresa, mas assegurou que ainda está de olho em oportunidades no setor financeiro.
    Fato relevante divulgado pela operadora nesta terça-feira (11) indica que sua participação no banco, bem como todos os bônus de subscrição em circulação, serão transferidos para o C6 por um valor de R$ 520 milhões.
    Durante a parceria, a TIM Brasil também auferiu uma receita bruta total de cerca de R$ 280 milhões, além de "efeitos positivos em outras áreas do negócio, como no aumento da fidelização de clientes e da digitalização na compra de recargas e no pagamento de faturas".
    O acordo, que ainda precisa da aprovação da autoridade monetária das Ilhas Cayman, encerrará os quatro processos arbitrais atualmente em curso entre as duas partes.
    "Através desse acordo, fechamos todos os processos, terminamos a parceria e monetizamos nossa participação. Agora cada um vai por si", afirmou o CEO da TIM Brasil, Alberto Griselli, em coletiva de imprensa nesta terça.
    Já Renato Ciuchini, vice-presidente de novos negócios e inovação da operadora, indicou que o encerramento das disputas com o C6 "abre espaço para novas parcerias financeiras, que é o segmento mais rico e que gera mais valor".
    "Estamos bastante animados com o que está se abrindo agora e vai ser construído daqui para frente", explicou o executivo, apontando como destaques os segmentos de crédito e investimentos. "É provável que a TIM persiga um caminho que possa extrair valor nessas duas áreas", salientou.
    A parceria com o C6 data de março de 2020, e a operadora comprou uma participação minoritária no banco no ano seguinte. 
   

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