O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, acusou o grupo xiita Hezbollah de não respeitar os termos do acordo de cessar-fogo e advertiu que o seu país agirá "com força".
Segundo Katz, os combatentes do Hezbollah ainda não recuaram para norte do rio Litani, no sul do Líbano, a cerca de 30 km da fronteira israelense.
"Se esta condição não for cumprida, não haverá acordo e Israel será forçado a agir unilateralmente para garantir o retorno seguro dos residentes do norte às suas casas", acrescentou ele.
Paralelamente, o Ministério da Saúde do Hamas informou que pelo menos 88 palestinos foram mortos na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas, após os ataques israelenses.
Com isso, o número total de mortos no conflito deflagrado desde 7 de outubro de 2023 aumentou para 45.805, enquanto os feridos são 109.064.
No fim de semana, o exército israelense relatou ter atingido 100 alvos ligados ao Hamas ao longo da Faixa de Gaza, explicando que "a organização terrorista lançou numerosos mísseis do enclave palestino em direção a Israel".
Antes dos ataques, as Forças de Defesa de Israel foram tomadas inúmeras medidas "para mitigar o risco de danos aos civis, incluindo o uso de munições de precisão, vigilância aérea e atividades adicionais de inteligência".
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