O papa Francisco inaugurou nesta terça-feira (24), véspera de Natal, o Jubileu católico de 2025, que terminará apenas em 6 de janeiro de 2026 e representa um período de indulgência e perdão para os fiéis.
Realizada pela Igreja a cada 25 anos, a celebração foi iniciada com a tradicional abertura da "Porta Santa" da Basílica de São Pedro, no Vaticano, durante a missa do Natal do Senhor.
"Ancorados em Cristo, rocha de nossa salvação, cruzamos o limiar deste templo sagrado e entramos na era da misericórdia e do perdão, para que seja aberto o caminho da esperança para cada homem e mulher", disse Jorge Bergoglio para milhares de fiéis presentes na basílica, incluindo a premiê da Itália, Giorgia Meloni.
De cadeira de rodas e aparelho acústico, o Papa orou em silêncio e sozinho diante da Porta Santa e depois a atravessou acompanhado de dois auxiliares. Após o pontífice, um séquito de religiosos e fiéis provenientes dos cinco continentes atravessou o limiar que marca o início do Jubileu, também chamado de "Ano Santo".
Na próxima quinta (26), o Papa abrirá uma Porta Santa na penitenciária romana de Rebibbia, uma das principais prisões da Itália, fato inédito na história dos jubileus. O objetivo da iniciativa é enviar uma mensagem em prol da reinserção de detentos na sociedade, uma vez que o ritual representa a passagem para a salvação dos fiéis.
Nos dias seguintes, Francisco também abrirá as Portas Santas das basílicas de São João de Latrão (29/12), Santa Maria Maior (1/1) e São Paulo Fora dos Muros (6/1), todas em Roma, que deve receber dezenas de milhões de peregrinos em busca de perdão ao longo dos próximos 12 meses.
O último Jubileu ordinário da Igreja Católica ocorreu em 2000, ainda no pontificado de João Paulo II, mas o papa Francisco realizou um Ano Santo extraordinário entre dezembro de 2015 e novembro de 2016, dedicado ao tema da misericórdia.
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