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Trump vai enviar imigrantes irregulares para Guantánamo

Trump vai enviar imigrantes irregulares para Guantánamo

Campo de detenção em Cuba poderá receber até 30 mil pessoas

WASHINGTON, 30 de janeiro de 2025, 12:48

Redação ANSA

ANSACheck
Base de Guantánamo é presídio de detenção máxima © ANSA/AFP

Base de Guantánamo é presídio de detenção máxima © ANSA/AFP

O presidente recém-empossado dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na última quarta-feira (29) a criação de um centro para até 30 mil imigrantes sem documentos nas instalações militares da Baía de Guantánamo, em Cuba.
    Com isso, o republicano pretende que "ninguém mais entre nos EUA". A decisão segue as ações de deportação de milhares de imigrantes sem autorização no país, além da proibição da cidadania para filhos dessas pessoas nascidos em território americano, medida depois suspensa pela Justiça.
    Os planos para Guantánamo foram anunciados durante a assinatura da lei "Laken Riley Act", em homenagem a uma jovem de 22 anos assassinada no ano passado por um imigrante irregular, e prevê a detenção e a expulsão de até 30 mil estrangeiros ilegais, incluindo requerentes de asilo que tenham cometido crimes menores, como roubos ou furtos.
    "Temos 30 mil camas em Guantánamo para deter os piores criminosos ilegais que ameaçam o povo norte-americano", afirmou Trump, acrescentando que isso iria "duplicar imediatamente a nossa capacidade para reter imigrantes ilegais".
    Seu governo segue deportando inúmeras pessoas, inclusive brasileiros que viviam ilegalmente no país.
    Guantánamo é uma base americana de detenção máxima situada em Cuba, que definiu a medida de Trump como um "ato brutal".
   
   

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