O lateral-esquerdo Theo Hernández, um dos principais vilões da precoce eliminação do Milan na Champions League, pediu desculpas por ter sido expulso por simulação no início do segundo tempo do jogo contra o Feyenoord.
O jogador francês já havia levado um cartão amarelo, mas recebeu o segundo e foi mais cedo para o chuveiro quando os rossoneri estavam à frente no placar. Jogando com um a menos, os milanistas não conseguiram reverter a situação.
"O futebol é imprevisível: nos dá muita alegria, mas também momentos dolorosos. Hoje sinto uma frustração imensa. Peço desculpas aos meus companheiros por deixá-los com 10 homens em campo e aos fãs que sempre nos apoiam. Mas este clube é uma família e juntos vamos nos recuperar. Vamos todos nos levantar juntos. Eu primeiro", escreveu o lateral de 27 anos.
O ex-atacante Zlatan Ibrahimovic, dirigente do Milan, declarou que o grupo está "decepcionado" e "bravo" com a situação vivenciada no San Siro. O sueco acrescentou que "faltou maturidade" para o plantel rossonero.
"O objetivo é permanecermos unidos como grupo para a Série A e a Copa da Itália", acrescentando que o técnico Sérgio Conceição "tem toda a confiança" da diretoria.
Outro ídolo milanista que falou sobre o tema foi o holandês Marco Van Basten, que chamou Hernández de "padeiro de primeira classe", jargão futebolístico para representar um jogador que "não é brilhante".
O ex-atacante Zvonimir Boban, que brilhou pelo Milan, afirmou que a simulação do francês foi "indecente e antidesportiva".
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