Embora ainda esteja internado em um hospital de Roma devido a um quadro de saúde "complexo", o papa Francisco continua cumprindo seus deveres como líder da Igreja Católica e aceitou nesta terça-feira (18) a renúncia de um bispo canadense acusado de abuso sexual.
O Santo Padre acolheu o pedido apresentado por dom Jean-Pierre Blais para se retirar do cuidado pastoral da Diocese de Baie-Comeau e nomeou o padre Pierre Charland, até então ministro provincial dos Franciscanos do Canadá, como bispo em seu lugar.
Com 75 anos, Blais foi citado na lista de agressores sexuais apresentada em uma ação coletiva contra a Arquidiocese de Quebec.
Segundo as acusações, os casos ocorreram entre 1973 e 1975, na reitoria de Charny, na cidade de Lévis, contra uma vítima de 12 anos. Os abusos consistiam em "apalpamento e masturbação".
Em 2 de dezembro de 2022, porém, Blais negou formalmente qualquer comportamento inapropriado em relação à vítima.
Apesar da denúncia, a substituição feita pelo Papa ocorre, no entanto, depois de o bispo já ter ultrapassado o limite de idade para aposentadoria, ou seja, 75 anos de idade. Internado desde a última sexta-feira (14), no Hospital Policlínico Agostino Gemelli, Francisco está em "repouso absoluto" para tratar uma infecção polimicrobiana nas vias respiratórias.
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