O Hamas anunciou oficialmente nesta sexta-feira (21) que libertará seis reféns vivos no próximo sábado (22), enquanto que Israel soltará 602 prisioneiros palestinos em troca.
Os seis são os últimos dos 33 reféns vivos a serem libertados na primeira fase do acordo de cessar-fogo entre os militantes e o governo do premiê Benjamin Netanyahu. Trata-se de Tal Shoham, Omer Shem-Tov, Eliya Cohen, Omer Wenkert, Avera Mengistu e Hisham al-Sayed.
As famílias dos reféns já haviam sido notificadas pelas autoridades israelenses na última terça-feira (18). Al-Sayed e Mengistu são civis que foram presos há uma década, depois de entrarem no enclave palestino por vontade própria. Já os outros foram sequestrados na ofensiva terrorista de 7 de outubro de 2023.
A expectativa é de que amanhã o Hamas também devolva a Israel quatro corpos de reféns que morreram em cativeiro.
Como contrapartida, o grupo islâmico revelou que Israel libertará 602 prisioneiros palestinos, incluindo 50 prisioneiros cumprindo penas perpétuas e 60 condenados com longas penas.
Além deles, está prevista a libertação de 47 prisioneiros que foram detidos novamente após serem soltos em troca do soldado israelense Gilad Shalit em 2011, bem como 445 pessoas que foram presas em Gaza durante a guerra.
De acordo com estimativas, ainda há 66 reféns sob o poder do Hamas na Faixa de Gaza, dos quais Israel acredita que 30 estejam mortos.
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