O grupo fundamentalista islâmico Hamas informou nesta quarta-feira (12) que enviou uma delegação ao Egito para discutir o cessar-fogo em vigor na Faixa de Gaza e o acordo de libertação de reféns israelenses.
Em um comunicado, o Hamas declarou que os representantes encaminhados ao país africano são liderados por Khalil al-Hayya. O movimento palestino também garantiu que não aceitará ameaças dos Estados Unidos e de Israel.
"Nossa posição é clara e não aceitaremos as ameaças israelenses e americanas. Israel deve se comprometer e implementar os termos do acordo de cessar-fogo", declarou o porta-voz do Hamas, Hazem Qassem, citado pelo Al Jazeera Online.
O Hamas balançou a tênue linha da trégua do conflito em Gaza ao adiar a próxima libertação de reféns "até novo aviso". Na ocasião, o grupo acusou Israel de "falhar em cumprir os termos" do acordo fechado em 19 de janeiro.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ameaçou retomar a guerra no enclave palestino se o grupo fundamentalista islâmico não liberar a próxima leva de reféns no próximo sábado (15).
"Nosso apelo e nossa exigência ao Hamas é que cumpra o acordo e entregue os outros três prisioneiros durante o fim de semana. A trégua é um grande sucesso e deve ser estabilizada para se chegar a uma solução de médio prazo", alertou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha, Sebastian Fischer, em uma entrevista coletiva em Berlim.
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