O papa Francisco revelou em sua autobiografia, que será lançada em janeiro, que escapou de dois atentados terroristas durante sua viagem de 2021 ao Iraque.
A editora italiana Mondadori publicará simultaneamente em todo o mundo a obra "Spera" ("Esperança", em português) somente em 2025, mas o jornal Corriere della Sera divulgou uma pequena passagem do livro.
"A polícia alertou a Gendarmaria do Vaticano sobre informações recebidas dos serviços secretos ingleses: uma mulher carregada de explosivos estava indo até Mossul para se explodir durante a visita. Além disso, uma van também saiu em disparada com a mesma intenção. A viagem continuou", disse o líder da Igreja Católica.
Após a conclusão da viagem, o pontífice perguntou para as autoridades vaticanas o que tinha ocorrido com os terroristas que pretendiam fazer o atentado.
"Perguntei à Gendarmaria o que se sabia sobre os dois agressores, o comandante respondeu laconicamente: 'Eles não estão mais lá'. A polícia iraquiana interceptou eles e os explodiu. Isso também me impressionou muito", revelou o Papa na obra.
Apesar dos altos riscos em virtude das ameaças de ataques terroristas e da pandemia de Covid-19, o religioso declarou que a viagem foi muito desejada, mesmo que "quase todos aconselharam contra" sua ida ao Oriente Médio.
"Spera" foi escrito pelo autor italiano Carlo Musso e produzido nos últimos seis anos. A obra será lançada nas principais línguas em mais de 80 países, durante o Jubileu da Igreja Católica.
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