O Corredor Vasariano, fechado ao público desde 2016, será reaberto a partir deste sábado (21), na cidade de Florença, na Toscana, após uma série de atrasos em obras de restauração e segurança.
O local de 750 metros de extensão liga as Gallerie degli Uffizi, principal museu renascentista do mundo, ao Palazzo Pitti, do outro lado do rio Arno, por meio de uma estrutura que também passa pela icônica Ponte Vecchio.
No entanto, segundo nota oficial, o corredor agora será acessado em uma entrada especial: da Galeria de Estátuas e Pinturas o visitante caminhará pela Ponte Vecchio sobre o rio Arno e irá até o Jardim de Boboli no Palazzo Pitti.
A atração foi fechada em 2016 para permitir a realização de obras de adequação a normas de segurança e modernização, mas os trabalhos sofreram diversos atrasos e foram concluídos apenas recentemente. Ao todo, foram gastos cerca de 10 milhões de euros.
Até seu fechamento, o corredor projetado por Giorgio Vasari no século 16 era acessível apenas em raras visitas em grupo e agendadas por operadores turísticos por preços exorbitantes, mas agora ele será aberto ao público em geral.
Projetado por Giorgio Vasari para permitir que os Grão-Duques se deslocassem com segurança de sua residência privada no Palácio Pitti para a sede do governo no Palácio Antigo, o Corredor foi confiado ao Duque de Cosme I de Médici em 1565 para o casamento de seu filho Francesco com Juana de Áustria.
"Para estes anos de esperança, a reabertura do Corredor Vasariano dará a Florença e à Itália um professor dentro de outro professor", afirmou o ministro da Cultura, Alessandro Giuli, em mensagem enviada por ocasião da reabertura.
Segundo o político italiano, o local "oferece uma impressionante vista panorâmica do coração de uma cidade sem igual, graças ao trabalho de consolidação e restauração estrutural, à sabedoria e habilidade dos restauradores e ao profissionalismo dos trabalhadores".
"Acessibilidade, segurança e a sustentabilidade energética caracterizam um itinerário que, na sua completa estratificação histórico-urbana e monumental, permite aos visitantes admirar Florença em todo o seu esplendor", concluiu o ministro.
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