O Ministério da Cultura da Itália anunciou nesta sexta-feira (13) que a cidade de Subiaco, na província de Roma, foi eleita a capital italiana do livro em 2025.
O pequeno município com cerca de 9 mil habitantes desbancou outros cinco finalistas - Grottaferrata, Ischia, Macchiagodena, Mistretta e Sorrento - e foi escolhido para poder incentivar a leitura no centro-sul do país.
"Enquanto o norte italiano goza de padrões muito elevados de leitura e difusão de livros, o centro-sul da Itália não tem essa sorte", afirmou o presidente do júri, Gian Arturo Ferrari.
Subiaco receberá um prêmio de 500 mil euros para investir em iniciativas voltadas ao desenvolvimento da leitura durante todo o próximo ano.
Em sua candidatura, a vencedora propôs à comissão tanto o relançamento e restauro do patrimônio bibliotecário conservado em seu território, até à utilização de novas tecnologias que permitirão às novas gerações aproximar-se do mundo cultural, principalmente com acesso a materiais "antigos e empoeirados, mas com métodos adequados a eles".
Além da proposta tentadora, a cidade tem mais um trunfo a seu favor: foi em Subiaco que aconteceu a impressão do primeiro livro na Itália, em 1465. Apesar do original ter se perdido, o público poderá testemunhar a reconstrução física da primeira impressora italiana de tipos móveis elaborada com tecnologia de ponta.
O título de capital italiana do livro tem duração anual e ocorre desde 2020. Este ano, a representante é Taurianova, na Calábria, enquanto que em 2023, a capital da Ligúria, Gênova, ostentou o prêmio.
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