Alguns dos trabalhos expostos no evento, inaugurado em 30 de novembro, questionam muitos dos problemas atuais, como o presépio "Muri nel mondo" ("Muros no Mundo"), do artista italiano Paolo Durante.
A obra representa "alguns dos 77 muros erguidos nas fronteiras para evitar o ingresso de homens, mulheres e crianças desafortunados que fogem das guerras e da miséria: o presépio aos pés do muro representa a esperança de paz e fraternidade".
Outro destaque é "L'Indifferenza" ("A Indiferença"), criado por Elio Oddi, da associação de arte em presépios da região italiana de Marcas.
"Quis resgatar este drama atual em um presépio histórico de 2 mil anos atrás, ao mostrar o que o próprio Jesus condenou, que é a indiferença com aqueles ao seu redor".
Também de Marcas, Giovanni Rosati abordou a temática da poluição ambiental em "Sarà l'ultimo Natale" ("Será o último Natal"), onde José abraça Maria em uma ponte em Veneza, sendo que a água que corre por baixo está suja, repleta de sacos plásticos e de barcos à deriva. Neste caso, o renascimento do Natal está na esperança de um mundo sem poluição.
Na Exposição Internacional de Arte em Presépio, o público pode conferir trabalhos dos maiores mestres do artesanato das principais escolas do setor da Itália, como Nápoles (Campânia), Catânia (Sicília) e Avellino (Campânia), além de representantes da Toscana, do Lazio e da própria Úmbria.
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